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Um novo relatório da Mastercard revela que a economia africana de inteligência artificial (IA) deverá mais do que triplicar nos próximos cinco anos, passando de 4,5 mil milhões de dólares em 2025 para 16,5 mil milhões em 2030.

documento destaca a adopção responsável, o reforço da infra-estrutura de dados e o desenvolvimento de competências como os três pilares essenciais para o sucesso desta transformação digital.

A África do Sul surge como líder na adopção de IA, graças à sua infra-estrutura avançada e capacidades de investigação sólidas. O Quénia também se destaca, com soluções práticas em áreas como crédito e saúde, enquanto a Nigéria atrai investimentos significativos no ecossistema de startups. Já Marrocos avança com estratégias digitais ambiciosas nos setores da saúde, agricultura e energia.

O presidente da divisão africana da Mastercard, Mark Elliott, comparou o potencial da IA ao sucesso do dinheiro móvel no continente, que democratizou o acesso financeiro.

“A inovação digital, especialmente a IA, pode impulsionar mudanças reais, capacitando comunidades e incluindo todos na nova economia”, afirmou. No entanto, sublinhou que o acesso à electricidade e a digitalização são fundamentais para esse crescimento.

A Mastercard acredita que África está num ponto de viragem, onde a IA pode ter um impacto significativo na vida das pessoas. “A única IA boa é a IA responsável”, rematou Elliott, defendendo o envolvimento de todos, desde pequenas empresas a governos, para garantir que a revolução digital beneficie toda a sociedade.

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